terça-feira, 23 de março de 2010

It could be wrong

Fui questionado após o ultimo post se o texto que escrevo agora seria o Gran Finale. A resposta: não. Eu como autor fanático farei com que o racional atinja seus objetivos cedo ou tarde, claro que respeitando a veracidade dos fatos.

A partir disso pode surgir outra questão: O autor confia no racional ? Minha resposta: Não, ele tem tudo para perder a estrela de vez nessa nova distância. It could be wrong.

Portanto o autor fará com que seu personagem atinja seus objetivos respeitando a veracidade dos fatos porém não confia na capacidade do racional. Certo ? Certo ! Isso parece totalmente ilógico, a menos que exista uma razão para tal fato. It could be wrong.

Mas como virei um autor marqueteiro, para o bem ou para o mal, colocarei nos próximos textos os motivos ou razões que farão com que o racional tenha o final que desejou ter no começo de sua saga. Não se assustem se no fim tudo der errado. It could be wrong.

sexta-feira, 19 de março de 2010

O Sentido da Distância

Antes de mais nada me desculparei por minha ausência. A pessoa que vos escreve está a fazer um curso todos os dias no período noturno, tornando a tarefa de escrever neste e nos demais blogs ligeiramente complicada. Porém a medida que conseguir postarei os textos.

Aqueles que leram os textos desde o começo sabem que o principal temor do racional é a sua distância em relação a estrela.

No começo existia uma determinada distância, que poderia ser quebrada caso o racional tivesse um pouco mais de auto confiança e a estrela assim quisesse.

Pouco tempo depois a estrela quis e extinguiu essa distância. Porém o racional estava cego aquela época e ficou inoperante diante desse fato. Ele não enxergou a extinção dessa distância, apenas a existência ilusória dela.

Agora os tempos mudaram, a estrela evocou uma nova distância. Uma distância impossível de ser quebrada. Não impossível no sentido literal da impossibilidade, mas impossível no sentido ético do racional.

Agora o racional está prestes a derrubar sua segunda lágrima sob o travesseiro, ele se culpa por sua cegueira no momento da extinção.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Jogo de Espelhos

O que seria um jogo de espelhos ? Imagine você entrando numa sala rodeada por espelhos, o que você veria em qualquer parte que olhasse ? Sim, o seu próprio reflexo. Imagine que a porta pelo qual você entrou também é um espelho e ela se fechou após você dar alguns passos. Sim é um perfeito labirinto onde você apenas vê uma coisa: seu reflexo.

Após essa breve introdução vocês devem imaginar sobre o que irei falar nesse texto. Os reflexos da Estrela em outras mulheres. Não pense que existem milhares de Estrela, ela é unica. A verdade é outra, o Racional tenta fazer com que cada mulher seja como ela.

É óbvio que essa idéia nunca deu certo, e provavelmente nunca dará. Nunca ninguém será capaz de brilhar como a Estrela. No seu consciente o Racional sabe disso, mas seu inconsciente tenta se enganar com garotas que poderiam ofuscar o brilho dela.

O Racional esteve com outras mulheres depois de conhecer a Estrela, sim ele é humano ou pelo menos tenta ser. Algumas vezes ele fez isso por diversão e prazer, outras vezes tentava buscar a estrela em outros corpos. Mas o final é sempre o mesmo, depois que a mascara cai restará apenas as lágrimas refletidas no espelho daquela que nunca seria uma estrela.

terça-feira, 9 de março de 2010

Stars Don't Change

No final do último texto eu coloquei uma frase de House "People don't change" ou para aqueles que não sabem "Pessoas não mudam". Essa frase é tão certa quanto a morte. Um dia a morte vem mas mudança nunca virá.

Você pode dizer que mudou, ou que alguém ao seu redor mudou, ou até mesmo que um desconhecido tenha mudado, mas a verdade é que ninguém mudou realmente. Você foi, é, e sempre será a mesma pessoa. O que muda é o modo como você se percebe, ou percebe os outros, ou até mesmo o mundo a sua volta.

Não estou dizendo que você é o mesmo desde o momento da concepção, mas muito do que você é hoje permanece o mesmo desde daquele tempo. As suas convicções adquiridas na infância e adolescência permanecerão para sempre na sua vida. Assim como sua personalidade, essa muito mais ligada a sua criação e afins.

Mas porque explicar tudo isso ? O título já responde essa indagação. Stars don't change ou Estrelas não mudam. Mas dessa vez não explicarei o contexto geral em si, falarei especialmente do caso entre o racional e a estrela.

A estrela nunca mudou com o racional, sempre fez com ele o que bem entendeu , chama-o quando precisa, e afasta-o quando não é mais necessário. Mas ela nunca o magoará pois sabe o quanto um especial para o outro.

No fim isso pouco importa para o racional, ele sempre gostará dela e sempre fará os desejos dela. A única coisa do qual ele sente falta é de respostas. Ele sabe que muitas vezes é indireto, assim como ela é muitas vezes indiretas. Mas como interpretar isso ? Quando é indireta mesmo ou uma simples citação inocente ? Existe inocência nessa relação ou é apenas um jogo de duplo sentido ? São questões que o racional não consegue responder, quisera ele ter o poder de entender os sentimentos.

domingo, 7 de março de 2010

A Volta

Como todos perceberam, ou melhor dizendo praticamente ninguém percebeu. Eu deixei esse blog por um bom tempo parado. Não sei porque estou voltando a escrever, pra falar a verdade até sei, mas é segredo e não conto a ninguém. Até porque meu blog sempre teve uma audiência inexpressiva.

O motivo de eu ter parado de escrever é simples, tentei fazer com que os textos fossem lineares e isso acabou com toda a minha pouca criatividade. Por isso nesse novo começo eu farei como no inicio do blog, textos independentes entre si e que tenha pouca ou nenhuma linearidade.

Personagens serão dizimados,  mas não se preocupem o racional sempre será o racional e a estrela sempre será insubstituivel, afinal como já disse House: "People don't change".

Aguarde que nos próximos dias estaremos com textos novos.