quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Luke Dallas

Ficção ou realidade. Realidade ou Ficção. A vida real imitando a fantasia ou a fantasia imitando a vida real. O racional imitando Luke Dallas ou Luke Dallas imitando o racional.

O racional e o personagem do livro que acabara de ler, Luke Dallas, possuíam várias características semelhantes, e a história do racional poderá ser idêntica a de Luke.

Luke sabia lidar com crianças como o racional, ambos possuíam um número considerável de irmãos. Os dois possuíam uma inteligência invejável. Ambos sabiam escrever, a diferença estava que para Luke isso viraria uma profissão com muitos méritos, quanto para o racional não passava de um hobby. Luke encontrara sua paixão com praticamente a mesma idade do racional. E assim como racional que perdeu sua estrela para o satélite artificial YWP/YLF, Luke perdera sua Kate para Richard.

As suspeitas de que a estrela roubara um avião do hangar foram confirmadas pelas câmeras de seguranças do aeroporto. E não era apenas um simples roubo e uma fuga. O roubo que cometera fora algo cinematográfico e totalmente planejado. A estrela escolhera aquele avião por motivos pessoais e secretos.

Aquele avião guardava dentro dele o satélite artificial YWP/YLF, um satélite que fazia parte de um programa secreto da agência de inteligência daquele reino. A estrela já conhecia muito bem esse satélite, ela foi à culpada dele precisar de uma reforma completa, pois depois que ambos chocaram-se numa batida violenta várias peças vitais do satélite desmantelaram-se. E agora que ele retornou com todo o seu poder ela decide roubá-lo e fugir com ele.

O reino que já estava num estado de quase caos rumou para o estado de caos absoluto. Todos temiam o poder daquele satélite, que sem dúvidas possuía poderes devastadores. O racional sentia agora que sua história definitivamente mudaria daqui para a frente.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

O Sumiço

O reino estava alvoroçado, corria pelos quatro cantos que a estrela sumira. Ninguém sabia para onde ela fora, mas várias pessoas juram tê-la vista rumando para um caminho, todos diferentes um do outro.

O velho pescador jura que a viu desfalecida percorrendo o leito do rio no qual tira seu sustento.

O funcionário da rodoviária imagina ter visto ela tomando um ônibus rumo ao desconhecido, ele comentou que ela comprara várias passagens, todas para lugares diferentes e horários igualmente difusos.

Em um dos hangares do aeroporto não se falava de outra coisa, pois além do sumiço já comentado da estrela um avião fora roubado nesse mesmo hangar no dia que a estrela sumira, e obviamente a culpa caia sobre ela.

Porém nenhum destes sabia realmente onde a estrela realmente estava, ou o que pode ter acontecido. Somente Little Diamond dera uma pista realmente válida, “ Aquela não era uma estrela, era apenas mais uma no meio da multidão tentando se disfarçar de estrela”.

O racional sem muitas opções decide não correr atrás da estrela, seu lado racional sabe que Little Diamond pode ter toda a razão.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Mudando destinos

O racional após uma noite de sono calma e tranqüila, apesar do reino ter ardido em chamas, decide conversar com sua nova e linda amiga Little Diamond. Ele não sabia, mas aquela conversa seria uma das mais importantes que tivera a tempos.

Little Diamond antes de tudo mostrou ao racional que algumas pessoas da constelação a qual sua estrela pertencia podiam ser sinceras. É impossível não ver sinceridade nos olhos da doce e gentil Little Diamond.

Ela também revelaria coisas ao racional que estavam obscuras dentro de sua mente. Como o fato de estrelas só aparecerem durante a noite, algo meio óbvio, mas que o racional não percebia, ou fingia não ver, até o momento mágico onde ela afirmou isso.

O racional percebeu então que estrelas só aparecem, e sempre aparecerão de noite, e com sua estrela não seria diferente. Aquela estrela surgia apenas de noite, raras foram as vezes que fora vista de dia. Talvez seja por isso que ele nunca conhecera a real face dela.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Digressão

Gritando com toda sua força e vontade o racional espera que
indubitavelmente alguém o ouça, principalmente sua estrela.
Somente ela satisfaria os verdadeiros desejos que estão
escondidos dentro do subconsciente dele. Desejos, amores,
loucuras, tudo aquilo que ele deseja esconder de todos, ele
espera que ela liberte.

Infelizmente a voz que o racional emitia não pode ser
notada por ninguém. Algumas até tentam escutá-lo, mas sem
força de vontade sua estrela prefere tampar os ouvidos e se
esconder dentro de uma bolha. Ela prefere essa situação a
lidar com a realidade. Mas essa bolha é a realidade que ela
imagina estar vivendo realmente. Os gritos dele dificilmente
zumbirão nos ouvidos dela algum dia.

Mas o racional teimoso como poucos, sempre quando puder
emitirá mais uma vez os seus gritos inaudíveis. Com essa
negligência tamanha o racional poderá sair dessa história
toda com feridas incicatrizáveis. Mas essa teimosia mostra a
esperança de ser ouvido algum dia.

Ele poderia ter seus desejos saciados por outras, mas ela é
única, sua estrela jamais poderá ser substituída. O racional
teme por esse fato, pois ele sabe que provavelmente terá que
esperar uma eternidade para poder chegar perto dela. Talvez
amanhã seja um dia menos escuro e o racional poderá de novo
mostrar sua força. Mas hoje ele não conseguirá mudar nada.
O futuro é o minuto seguinte, desista ou conquiste se puder.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Percepção e Realidade

Percepção:

Acepções
■ substantivo feminino
ato ou efeito de perceber
1 faculdade de apreender por meio dos sentidos ou da mente
2 Diacronismo: obsoleto.
percepção interna (p. opos. à percepção através dos sentidos); consciência
3 função ou efeito mental de representação dos objetos; sensação, senso
3.1 ato de exercer essa função
4 consciência dos elementos do meio ambiente através das sensações físicas
Ex.:
5 ato, operação ou representação intelectual instantânea, aguda, intuitiva
Ex.: as inspiradas p. que criam obras-primas
6 Uso: formal.
consciência (de alguma coisa ou pessoa), impressão ou intuição, esp. moral
Ex.:
7 sensação física interpretada através da experiência
Ex.: p. da dor e do prazer
8 capacidade de compreensão
Ex.: na senilidade perde-se a p.
9 Rubrica: termo jurídico.
cobrança, arrecadação ou apropriação do que é devido
9.1 operação administrativa de recebimento
Ex.: p. de impostos

Etimologia
lat. perceptìo,ónis 'compreensão, faculdade de perceber'; ver 1cap-

Sinônimos
ver sinonímia de inteligência, perspicácia e sapiência

Antônimos
ver sinonímia de ignorância e inépcia

Realidade:

Acepções
■ substantivo feminino
1 qualidade ou característica do que é 4real
2 o que realmente existe; fato real; verdade
Ex.: seus sonhos tornaram-se r.
3 o conjunto das coisas e fatos reais
Ex.: na bebida, procura fugir da r.

Locuções
r. virtual
simulação de um ambiente real por meio de imagens de síntese tridimensionais

Etimologia
b.-lat. realìtas,átis 'id.'; ver 1re(i)-

Sinônimos
realdade; ver sinonímia de verdade

Antônimos
fantasia, ficção, idealidade, irrealidade, quimera, simulacro; ver tb. sinonímia de mentira

O racional não tem a percepção de qual realidade a estrela está inserida.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Igualdade que confunde

O racional apesar da sua áurea de mistério era uma pessoa previsível, ou assim deveria ser. Mesmo assim algumas pessoas surpreendem-se ainda com algumas atitudes dele, não deveriam, mas algumas não sabem interpretar os jogos de indiretas que o racional as envolve.

O racional também considera as outras pessoas um tanto quanto previsíveis e quando encontra alguém que consegue confundi-lo ganha rapidamente sua admiração e respeito.

First of Twelve é um desses raros casos, ela não era nada do que ele esperava, e para felicidade dele, ela o surpreendera positivamente. Ele não esperava que ela fosse uma pessoa tão linda, simpática e amiga como demonstrou ser.

O racional sabia contudo que devido a beleza inigualável de First of Twelve era um empecilho para que pudesse conquistá-la. Desde que conhecera a estrela nunca mais teve esses pensamentos de impotência que retornaram com um novo fôlego com First of Twelve.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Inimigos certos amantes prováveis

O racional era uma pessoa que prezava muito suas idéias e valores mesmo essas sendo bem distantes daquelas praticadas pelas grandes massas, mas o racional não pertencia as massas, ele sabia que era muito mais que isso.

No momento que conheceu a bela e forte Red Flag não imaginava que os valores dessa tão adorável garota poderia ser tão conflitantes em relação as dele como descobriria com uma investigação minuciosa feita posteriormente.

Porém mesmo com valores e idéias conflitantes ambos começaram a ter um relacionamento extremamente harmonioso, pois acima de tudo eles eram pessoas inteligentes que não deixavam a emoção comandar a razão. Por isso respeitavam as opiniões um do outro mesmo que por dentro ambos quisessem defender aquilo que acreditavam com unhas e dentes.

Agora o vermelho dos lábios de Red Fag martela constantemente a cabeça do racional que espera que ela não tenha esquecido o brilho azul dos seus olhos negros que a contemplavam com uma magia astral.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Aprendendo a jogar

O racional como sabemos era uma pessoa que sabia jogar como poucos, ele dificilmente entrava em algum jogo para perder e quando perdia era porquê a derrota traria mais benefícios que a vitória.

Criatividade Psíquica, que anteriormente era uma pessoa que não sabia lidar com os jogos começou aprender a jogar e estava obtendo vitórias significativas em várias áreas chegando ao ponto de rivalizar com o racional em várias dessas, pois o racional encontrava-se parcialmente enferrujado por conta da sua estrela amada.

Porém o Criatividade tem ainda muito a aprender com o racional, pois em algumas áreas o racional ainda obtinha vitórias significativas, mostrando a diferença gritante entre ambos que ainda existe.

Mesmo com tamanha habilidade o racional não sabia jogar com sua estrela. E isso estava deixando o racional cada vez mais irritado.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Coin duplicando a Duplicidade

Passado algum tempo dos acontecimentos ocorridos em relação a Coin ambos continuam com uma relação estável baseada em muito carinho e respeito um para com o outro.

Eles não conseguem ficar muito tempo sem falar um com o outro, o que reflete a necessidade que ambos têm de ficarem próximos.

Porém o racional errara em querer classificar Coin como uma possível candidata a vaga que pode ser deixada pela estrela, Coin nunca desejara ser estrela e provavelmente nunca desejará. O real objetivo dela era torna-se uma nova Duplicidade ou quem sabe até mais que isso, mas nunca um novo tipo de estrela.

O relacionamento entre o racional e a Duplicidade era como o de irmãos, os dois eram tão unidos que muitas vezes consideravam eles como irmãos consangüíneos realmente. Duplicidade gostava e precisava da segurança do racional, e ele precisava da alegria e da presença dela para ter uma semana um pouco mais completa.

Agora Coin está seguindo o mesmo caminho que percorrido pela Duplicidade, que o faz com muita destreza e sabedoria.

Com suas possíveis competidoras fora de combate a estrela caminha a passos largos para se tornar uma utopia para o racional, aquela que ele sempre desejará, mas que nunca alcançará.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

O adeus esperado

O racional cansado do vazio que a estrela deixa dentro dele decide procurar onde aquele veneno estava sendo vendido.

Percorrendo até os limites daquele reino insalubre, antes de achar o veneno, ele avista Daughter of Cesar com algumas malas à espera dos novos ônibus que partem para uma terra muito, muito distante. Decidiu então conversar com a mesma.

Indagando-a sobre sua partida, ela afirma a ele que a insalubridade daquele reino tornara-se insuportável e que estava abandonando-o em busca de novas oportunidades. Ele então se despediu dela.

Depois desse encontro inesperado o racional segue em busca do veneno. E depois de muito percorrer encontra-o naquela velha barraca do senhor do qual não podemos proferir o nome.

Porém para sua decepção e ao mesmo tempo alegria, ele descobre que o veneno teve sua fórmula modificada e que poderia não surtir o mesmo efeito que produzia anteriormente.

Confuso com a sua descoberta o racional decide voltar de mãos vazias para casa, quem sabe sua mão não possa segurar a mão da sua estrela algum dia.