quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Luke Dallas

Ficção ou realidade. Realidade ou Ficção. A vida real imitando a fantasia ou a fantasia imitando a vida real. O racional imitando Luke Dallas ou Luke Dallas imitando o racional.

O racional e o personagem do livro que acabara de ler, Luke Dallas, possuíam várias características semelhantes, e a história do racional poderá ser idêntica a de Luke.

Luke sabia lidar com crianças como o racional, ambos possuíam um número considerável de irmãos. Os dois possuíam uma inteligência invejável. Ambos sabiam escrever, a diferença estava que para Luke isso viraria uma profissão com muitos méritos, quanto para o racional não passava de um hobby. Luke encontrara sua paixão com praticamente a mesma idade do racional. E assim como racional que perdeu sua estrela para o satélite artificial YWP/YLF, Luke perdera sua Kate para Richard.

As suspeitas de que a estrela roubara um avião do hangar foram confirmadas pelas câmeras de seguranças do aeroporto. E não era apenas um simples roubo e uma fuga. O roubo que cometera fora algo cinematográfico e totalmente planejado. A estrela escolhera aquele avião por motivos pessoais e secretos.

Aquele avião guardava dentro dele o satélite artificial YWP/YLF, um satélite que fazia parte de um programa secreto da agência de inteligência daquele reino. A estrela já conhecia muito bem esse satélite, ela foi à culpada dele precisar de uma reforma completa, pois depois que ambos chocaram-se numa batida violenta várias peças vitais do satélite desmantelaram-se. E agora que ele retornou com todo o seu poder ela decide roubá-lo e fugir com ele.

O reino que já estava num estado de quase caos rumou para o estado de caos absoluto. Todos temiam o poder daquele satélite, que sem dúvidas possuía poderes devastadores. O racional sentia agora que sua história definitivamente mudaria daqui para a frente.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

O Sumiço

O reino estava alvoroçado, corria pelos quatro cantos que a estrela sumira. Ninguém sabia para onde ela fora, mas várias pessoas juram tê-la vista rumando para um caminho, todos diferentes um do outro.

O velho pescador jura que a viu desfalecida percorrendo o leito do rio no qual tira seu sustento.

O funcionário da rodoviária imagina ter visto ela tomando um ônibus rumo ao desconhecido, ele comentou que ela comprara várias passagens, todas para lugares diferentes e horários igualmente difusos.

Em um dos hangares do aeroporto não se falava de outra coisa, pois além do sumiço já comentado da estrela um avião fora roubado nesse mesmo hangar no dia que a estrela sumira, e obviamente a culpa caia sobre ela.

Porém nenhum destes sabia realmente onde a estrela realmente estava, ou o que pode ter acontecido. Somente Little Diamond dera uma pista realmente válida, “ Aquela não era uma estrela, era apenas mais uma no meio da multidão tentando se disfarçar de estrela”.

O racional sem muitas opções decide não correr atrás da estrela, seu lado racional sabe que Little Diamond pode ter toda a razão.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Mudando destinos

O racional após uma noite de sono calma e tranqüila, apesar do reino ter ardido em chamas, decide conversar com sua nova e linda amiga Little Diamond. Ele não sabia, mas aquela conversa seria uma das mais importantes que tivera a tempos.

Little Diamond antes de tudo mostrou ao racional que algumas pessoas da constelação a qual sua estrela pertencia podiam ser sinceras. É impossível não ver sinceridade nos olhos da doce e gentil Little Diamond.

Ela também revelaria coisas ao racional que estavam obscuras dentro de sua mente. Como o fato de estrelas só aparecerem durante a noite, algo meio óbvio, mas que o racional não percebia, ou fingia não ver, até o momento mágico onde ela afirmou isso.

O racional percebeu então que estrelas só aparecem, e sempre aparecerão de noite, e com sua estrela não seria diferente. Aquela estrela surgia apenas de noite, raras foram as vezes que fora vista de dia. Talvez seja por isso que ele nunca conhecera a real face dela.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Digressão

Gritando com toda sua força e vontade o racional espera que
indubitavelmente alguém o ouça, principalmente sua estrela.
Somente ela satisfaria os verdadeiros desejos que estão
escondidos dentro do subconsciente dele. Desejos, amores,
loucuras, tudo aquilo que ele deseja esconder de todos, ele
espera que ela liberte.

Infelizmente a voz que o racional emitia não pode ser
notada por ninguém. Algumas até tentam escutá-lo, mas sem
força de vontade sua estrela prefere tampar os ouvidos e se
esconder dentro de uma bolha. Ela prefere essa situação a
lidar com a realidade. Mas essa bolha é a realidade que ela
imagina estar vivendo realmente. Os gritos dele dificilmente
zumbirão nos ouvidos dela algum dia.

Mas o racional teimoso como poucos, sempre quando puder
emitirá mais uma vez os seus gritos inaudíveis. Com essa
negligência tamanha o racional poderá sair dessa história
toda com feridas incicatrizáveis. Mas essa teimosia mostra a
esperança de ser ouvido algum dia.

Ele poderia ter seus desejos saciados por outras, mas ela é
única, sua estrela jamais poderá ser substituída. O racional
teme por esse fato, pois ele sabe que provavelmente terá que
esperar uma eternidade para poder chegar perto dela. Talvez
amanhã seja um dia menos escuro e o racional poderá de novo
mostrar sua força. Mas hoje ele não conseguirá mudar nada.
O futuro é o minuto seguinte, desista ou conquiste se puder.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Percepção e Realidade

Percepção:

Acepções
■ substantivo feminino
ato ou efeito de perceber
1 faculdade de apreender por meio dos sentidos ou da mente
2 Diacronismo: obsoleto.
percepção interna (p. opos. à percepção através dos sentidos); consciência
3 função ou efeito mental de representação dos objetos; sensação, senso
3.1 ato de exercer essa função
4 consciência dos elementos do meio ambiente através das sensações físicas
Ex.:
5 ato, operação ou representação intelectual instantânea, aguda, intuitiva
Ex.: as inspiradas p. que criam obras-primas
6 Uso: formal.
consciência (de alguma coisa ou pessoa), impressão ou intuição, esp. moral
Ex.:
7 sensação física interpretada através da experiência
Ex.: p. da dor e do prazer
8 capacidade de compreensão
Ex.: na senilidade perde-se a p.
9 Rubrica: termo jurídico.
cobrança, arrecadação ou apropriação do que é devido
9.1 operação administrativa de recebimento
Ex.: p. de impostos

Etimologia
lat. perceptìo,ónis 'compreensão, faculdade de perceber'; ver 1cap-

Sinônimos
ver sinonímia de inteligência, perspicácia e sapiência

Antônimos
ver sinonímia de ignorância e inépcia

Realidade:

Acepções
■ substantivo feminino
1 qualidade ou característica do que é 4real
2 o que realmente existe; fato real; verdade
Ex.: seus sonhos tornaram-se r.
3 o conjunto das coisas e fatos reais
Ex.: na bebida, procura fugir da r.

Locuções
r. virtual
simulação de um ambiente real por meio de imagens de síntese tridimensionais

Etimologia
b.-lat. realìtas,átis 'id.'; ver 1re(i)-

Sinônimos
realdade; ver sinonímia de verdade

Antônimos
fantasia, ficção, idealidade, irrealidade, quimera, simulacro; ver tb. sinonímia de mentira

O racional não tem a percepção de qual realidade a estrela está inserida.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Igualdade que confunde

O racional apesar da sua áurea de mistério era uma pessoa previsível, ou assim deveria ser. Mesmo assim algumas pessoas surpreendem-se ainda com algumas atitudes dele, não deveriam, mas algumas não sabem interpretar os jogos de indiretas que o racional as envolve.

O racional também considera as outras pessoas um tanto quanto previsíveis e quando encontra alguém que consegue confundi-lo ganha rapidamente sua admiração e respeito.

First of Twelve é um desses raros casos, ela não era nada do que ele esperava, e para felicidade dele, ela o surpreendera positivamente. Ele não esperava que ela fosse uma pessoa tão linda, simpática e amiga como demonstrou ser.

O racional sabia contudo que devido a beleza inigualável de First of Twelve era um empecilho para que pudesse conquistá-la. Desde que conhecera a estrela nunca mais teve esses pensamentos de impotência que retornaram com um novo fôlego com First of Twelve.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Inimigos certos amantes prováveis

O racional era uma pessoa que prezava muito suas idéias e valores mesmo essas sendo bem distantes daquelas praticadas pelas grandes massas, mas o racional não pertencia as massas, ele sabia que era muito mais que isso.

No momento que conheceu a bela e forte Red Flag não imaginava que os valores dessa tão adorável garota poderia ser tão conflitantes em relação as dele como descobriria com uma investigação minuciosa feita posteriormente.

Porém mesmo com valores e idéias conflitantes ambos começaram a ter um relacionamento extremamente harmonioso, pois acima de tudo eles eram pessoas inteligentes que não deixavam a emoção comandar a razão. Por isso respeitavam as opiniões um do outro mesmo que por dentro ambos quisessem defender aquilo que acreditavam com unhas e dentes.

Agora o vermelho dos lábios de Red Fag martela constantemente a cabeça do racional que espera que ela não tenha esquecido o brilho azul dos seus olhos negros que a contemplavam com uma magia astral.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Aprendendo a jogar

O racional como sabemos era uma pessoa que sabia jogar como poucos, ele dificilmente entrava em algum jogo para perder e quando perdia era porquê a derrota traria mais benefícios que a vitória.

Criatividade Psíquica, que anteriormente era uma pessoa que não sabia lidar com os jogos começou aprender a jogar e estava obtendo vitórias significativas em várias áreas chegando ao ponto de rivalizar com o racional em várias dessas, pois o racional encontrava-se parcialmente enferrujado por conta da sua estrela amada.

Porém o Criatividade tem ainda muito a aprender com o racional, pois em algumas áreas o racional ainda obtinha vitórias significativas, mostrando a diferença gritante entre ambos que ainda existe.

Mesmo com tamanha habilidade o racional não sabia jogar com sua estrela. E isso estava deixando o racional cada vez mais irritado.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Coin duplicando a Duplicidade

Passado algum tempo dos acontecimentos ocorridos em relação a Coin ambos continuam com uma relação estável baseada em muito carinho e respeito um para com o outro.

Eles não conseguem ficar muito tempo sem falar um com o outro, o que reflete a necessidade que ambos têm de ficarem próximos.

Porém o racional errara em querer classificar Coin como uma possível candidata a vaga que pode ser deixada pela estrela, Coin nunca desejara ser estrela e provavelmente nunca desejará. O real objetivo dela era torna-se uma nova Duplicidade ou quem sabe até mais que isso, mas nunca um novo tipo de estrela.

O relacionamento entre o racional e a Duplicidade era como o de irmãos, os dois eram tão unidos que muitas vezes consideravam eles como irmãos consangüíneos realmente. Duplicidade gostava e precisava da segurança do racional, e ele precisava da alegria e da presença dela para ter uma semana um pouco mais completa.

Agora Coin está seguindo o mesmo caminho que percorrido pela Duplicidade, que o faz com muita destreza e sabedoria.

Com suas possíveis competidoras fora de combate a estrela caminha a passos largos para se tornar uma utopia para o racional, aquela que ele sempre desejará, mas que nunca alcançará.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

O adeus esperado

O racional cansado do vazio que a estrela deixa dentro dele decide procurar onde aquele veneno estava sendo vendido.

Percorrendo até os limites daquele reino insalubre, antes de achar o veneno, ele avista Daughter of Cesar com algumas malas à espera dos novos ônibus que partem para uma terra muito, muito distante. Decidiu então conversar com a mesma.

Indagando-a sobre sua partida, ela afirma a ele que a insalubridade daquele reino tornara-se insuportável e que estava abandonando-o em busca de novas oportunidades. Ele então se despediu dela.

Depois desse encontro inesperado o racional segue em busca do veneno. E depois de muito percorrer encontra-o naquela velha barraca do senhor do qual não podemos proferir o nome.

Porém para sua decepção e ao mesmo tempo alegria, ele descobre que o veneno teve sua fórmula modificada e que poderia não surtir o mesmo efeito que produzia anteriormente.

Confuso com a sua descoberta o racional decide voltar de mãos vazias para casa, quem sabe sua mão não possa segurar a mão da sua estrela algum dia.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Estrela revelada

A estrela pertencia à casa de Lira, mas morava atualmente em Mercúrio. Ela sempre foi a estrela mais brilhante da sua família.

A estrela é uma pessoa amável, doce, meiga, sociável, que conseguiu conquistar o racional de uma forma que ele nunca esperaria que pudesse acontecer. Apenas aquela descendente de Hannover, que também morava em Mercúrio, conseguira chegar próximo ao que a estrela representa atualmente para o racional.

Mesmo com a distância ambos tinham alguns gostos parecidos, assim como outros um pouco divergentes, mas na essência a estrela se dava muito bem com o racional. Ele sabe que aquela estrela é tudo que ele precisa para finalmente ter sua Rosebud de volta.

Apesar da existência de outras pessoas, como Coin, Daughter, Two Days, a estrela exercia um encantamento sobre o racional que nenhuma outra poderia ousar em fazer, e mesmo que se somasse o encantamento das outras não chegaria nem aos pés do que a estrela poderia fazer com o racional.

O racional se encantou com a estrela desde o dia que conheceu ela, e apesar de ser muito tímido, tinha conversas intermináveis com ela, conseguindo até superar barreiras tidas como intransponíveis pelo racional.

Mas o racional desconfiava cada vez mais que todos, inclusive a estrela, sabia quem era a estrela. A rainha mesmo não sabendo que aquela pessoa era estrela, possuía um ciúmes exacerbado contra o relacionamento do racional com a estrela.

O racional segue sua jornada atrás dela, cada vez mais extasiado pelo maior reconhecimento que está tendo da estrela, mas cada vez menos confiante de que chegará até ela.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Return

Two Days assim como a Rainha vivia longe desse reino insalubre. Mas Two Days voltava com mais freqüência ao reino, pois o seu contato com a estrela era constante.

Além da volta de Two Days, o racional ouvia boatos da volta do veneno ao reino. Decidiu então verificar. E acabou descobrindo que aquele boato era verdadeiro, mas o racional decidiu não comprar aquele veneno, pelo menos por enquanto.

O racional mesmo desorientado com a atitude de Coin, decide dar uma nova chance a ela, ele passou a acreditar que o erro dela era tão dele quanto dela mesma.

Mas Two Days está prestes a regressar ao reino, o racional observa esse fato atentamente. Ele sabe que um possível encontro entre ambos pode mudar toda a história da estrela.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Two Days e Duplicidade

O racional estava começando a ter um relacionamento forte com Two Days, assim como ele possuía com a Duplicidade. Mas existia uma diferença entre elas, enquanto que com a Duplicidade o racional falava pouco no dia a dia, mas sempre saía junto, com Two Days ele falava sempre no dia a dia, mas pouco saia junto.

As duas tinham um contato maior com a estrela do que o racional. Two Days tinha uma relação mais estreita com a estrela do que o próprio racional. Duplicidade no entanto não possuía uma ligação tão forte com a estrela, mas sempre estava junto dela.

Duplicidade via o racional como um protetor, alguém que ela podia confiar sem medo. Two Days observava no racional alguém com quem sempre podia contar, e cuja relação estreita-se cada dia mais, podendo ela um dia se desejar, tentar se tornar uma estrela.

Mas racional ainda continua seguindo o caminho da estrela, mesmo que eles nunca levem a ela.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Daughter pode tentar

O racional tentava achar uma explicação para o erro infantil de Coin, mas não conseguia chegar a nenhuma conclusão, exceto por uma, Coin nunca desejara ser uma estrela, para ela render como Coin já estava mais do que suficiente.

Daughter of César que estava ficando esquecida pelo racional, agora possui maiores chances que a Coin. Apesar do racional ver muito potencial nela, ela não conseguiu mostrar aquilo que dela se espera, mas essa pode ser a vantagem dela em relação as outras candidatas, ela ainda possui cartas na manga, coisa que a maioria não possui, inclusive Coin e o Velho Casaco.

O racional está com uma serenidade como há tempos não se observava, o fato de Coin não ter aproveitado a chance fora decisivo para ele. Era cada vez mais óbvio a dependência dele pela estrela.

Hesitação

Coin não é a estrela, e nem ousou ser. Ela que estava com tudo na mão para conquistar o racional, não soube aproveitar a chance, e perdeu ele, pois esse renovou mais uma vez o seu amor pela estrela.

Coin estava fazendo tudo certo, com ou sem intenção, ela caminhava a passos largos para a vitória. Mas quando foi preciso dar o golpe fatal ela hesitou, e não soube aproveitar a chance que lhe fora dada, ajudando a colaborar com a teoria que aquela estrela era única e insubstituível.

Porém antes de ter conhecido a estrela, outra pessoa tentou desferir o mesmo golpe que Coin deveria ter feito, e conseguiu, era Stone, que apesar de estar adormecida sempre causa um impacto no racional.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Nunca Te Decepcionei

Cachorro de Fogo era um dos únicos que podiam que dizer que nunca havia decepcionado o racional, e dessa vez não seria diferente.

Cachorro de Fogo chegou extasiado para contar a novidade ao racional, ele conseguiu conquistar sua estrela.

O racional parecia estar mais alegre que o próprio Cachorro, quase chorara de emoção. O racional o ajudou desde o começo da jornada, dando conselhos, dicas, falando sobre a personalidade dela, seus jeitos, virtudes, defeitos.

O racional mais uma vez desempenhara seu papel de forma brilhante e efetiva, mas ainda não consegue sair da escuridão com sua estrela.

Ritual

O racional agonia-se por não saber lidar com a vida, ele nunca tinha vivido antes, tudo era apenas um jogo de ganhar ou perder, onde não importava o resultado, ele sempre saía ganhando.

Algumas vezes ele desejava fugir dessa condição e voltar a jogar, mas o racional apesar de tudo ainda tem esperanças de descobrir como viver a vida.

Ele sabe que poderia ter sido o escolhido, mas como não soube entender a vida, está perdendo sua estrela.

Mas havia algo novo no ar, uma nova vida surgindo. O tempo de Coin pode estar chegando. Mas o racional ainda deseja que sua estrela nunca o deixe.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

A Conquista

O racional desde que conhecera a estrela criou um bloqueio para novos amores, mas mesmo sem intenção ele conquistava novos amores por onde passava.

Nos últimos meses, várias mulheres ficaram apaixonadas pelo racional, mas o racional nunca sentia o mesmo.

O racional sempre fora educado, gentil, inteligente, e por vezes galanteador, provavelmente por esses motivos ele consiga conquistar uma legião de fãs sem perceber.

Mas a estrela ele não consegue conquistar, e a Coin está fazendo de tudo para substitui-la. Ela é a única que o racional se interessou verdadeiramente depois de ter conhecido a estrela.

domingo, 7 de setembro de 2008

A Star You Can't Sweat Out

Deitado em seu quarto o racional sabe que não está apenas sozinho naquela cama, mas também em pensamento. Dificilmente sua estrela estaria pensando nele assim como ele estava a fazer.

Ele tenta de todas as formas aproveitar as chances que o tempo lhe dá, mas essas chances ficam cada vez mais raras e obscuras.

Ele deseja que sua estrela dê a devida atenção que ele julga merecer.

O racional é inteligente, por isso sabe que é melhor fazer as coisas de forma racional, mas ele imagina que com ela, ele seria o melhor homem que ela já conhecera.

Ele sabe que essa história não chegou ao fim, estamos apenas no prólogo, mas o desfecho está cada vez mais distante do previsto.

sábado, 6 de setembro de 2008

Conversando com o Criatividade

Apesar de suas preocupações com a estrela, o racional da muita atenção aos problemas e indagações do Criatividade Psíquica.

Criatividade era uma pessoa extremamente sincera consigo mesmo, com as outras pessoas, e com seus sentimentos. Ele não sabia jogar como o racional.

Criatividade tinha grandes problemas para achar alguém para ele, diferentemente do racional, que tem várias desejando ser estrela, ele não consegue achar ninguém que o deseje assim como o ocorre com o racional.

Portanto ele via no racional uma pessoa que sabia lidar com esse tipo de problema, e sempre que conversavam, o racional tentava ajudá-lo da melhor forma possível.

O racional ajuda o criatividade como ele sempre o faz, mas ele sabe que ninguém poderá ajudá-lo na sua saga para conquistar a estrela.

Star on High

O racional apesar de ser sincero, não jogava limpo com as questões emocionais, mas dessa vez ele está fazendo diferente, ele não consegue jogar sujo com sua estrela, apenas limpo.

Ele não faz cena com ela, quando ele corre para conquistá-la, ele faz verdadeiramente. Os racional às vezes tenta parar com isso, mas ele simplesmente não consegue parar a si mesmo.

Ele poderia atá fingir que pode esquecê-la, mas ele sabe que isso é impossível. Nem o Tom Cruise conseguiria vencer um desafio desses.

Apesar das regras da estrela serem muito fortes para o racional, ele sempre agradecerá ela pelas lembranças, mesmo que no final elas não sejam boas.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Coin e Daughter of César

Daughter of César era uma jovem linda e encantadora, que o racional só havia visto duas vezes, mas isso foi o suficiente para ficar encantado com ela.

Suas expectativas quanto a ela podem ser exageradas, mas quanto mais ele a conhece, mais ele percebe o tamanho do potencial que ela tem. Se ela desejasse facilmente conseguiria um lugar de destaque.

Coin é uma belíssima garota da casa de Buckingham. O racional conversava com ela praticamente todos os dias, e sentia que a admiração que ela sentia para com ele, era a praticamente a mesma que ele sentia para com ela. Coin a cada dia vem se revelando a única capaz de mudar o final trágico que está por vir.

O racional sabe no fundo que as únicas que tem potencial de substituir de algum modo a estrela são a Daughter of César e a Coin, mas a Coin está a milhas de distância na frente de Daughter para atingir esse objetivo. Se ela desejar ela poderá ser o ar que o racional respira.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Desejamos ser Estrela

O racional apesar de ser muito filosófico e calado, possuía um número considerável de conhecidos, e sempre que podia saía com eles.

Em muitas das festas que ele freqüentava, ele olhava para todas aquelas pessoas e imaginava se alguém poderia substituir a sua estrela. Mas a resposta era sempre a mesma: não. Com muito esforço elas poderiam chegar apenas no patamar da Rainha, mas nunca conseguirão ser estrela.

Porém algumas de suas conhecidas ainda insistem em conquistá-lo, e torna-se uma estrela. Mas o que elas não sabem é que aquela estrela é única, atemporal e insubstítuvel. Ele poderia estar até com alguma outra, mas o pensamento nunca deixara de estar na sua estrela.

Ele amava aquela estrela, mas sabia que se ela se distanciasse muito seria preciso achar alguém pudesse substitui-la de alguma forma. Daughter of César e Coin eram as que mais perto estavam de conseguir. Mas elas ainda estão muito distantes como a estrela.

A Visão da Estrela

Fim de tarde, e a promessa de mais uma noite fria e pensativa para o racional. Decidido a mudar essa perspectiva, ele resolve visitar sua estrela por alguns minutos.

O perfeito rosto, o sincero sorriso, a doce voz, da estrela o encantava, como também o incomodava. O simples fato de tê-la perto por alguns instantes trazia de volta a dor de não possuí-la.

Mas o racional engana a si mesmo fingindo que está bem. Pela primeira vez o racional sofre realmente por algo que não diz respeito a razão. Ele sabe que a estrela se afasta cada vez mais rápido, mas no fundo de sua alma ele não aceita isso, e lutará por ela até o fim. Pois dessa vez uma poção não o curará, a menos que lhe feche os olhos para sempre.

A Aceitação

O racional já está quase constante na fase da aceitação. Ele passara por todas as outras fases com algumas cicatrizes, mas nada que fizesse com que ele perdesse seu amor pela sua estrela.

A fase de negação não foi uma fase complicada, apesar dele tentar negar veemente que sua estrela estava se afastando, ele acabou aceitando a verdade.

A fase da fúria também não fora muito complexa, pois o racional calmo como era, dificilmente se enfurecia por qualquer coisa. Ainda mais precisando ser o mais racional possível para tentar trazer sua estrela de volta.

A fase da barganha foi uma das mais fáceis, pois ai ali se encontrava o principal o obstáculo para o racional barganhar algo: o seu orgulho. Mas mesmo com seu orgulho ele tentou imaginar formas de barganhar, que lógico não vingaram.

A fase da depressão fora a mais complicada para ele. Tanto que o boneco de neve percebera que algo estava acontecendo de errado com ele. O racional chorou como nunca o tinha feito antes, ele sentia que não era capaz de fazer sua estrela voltar e chorava por sua incompetência.

Mas agora na fase de aceitação, onde ele aceitou o fato de que sua estrela se afasta rapidamamente, ele vê que apesar desse distanciamento sua estrela se encontra mais próxima do que nunca.

Ele sabe que aquela estrela tinha um sentimento muito forte e lindo para com ele, e que ela está apenas tentando tornar todo o processo menos penoso e doloroso para ambos. Porém o racional ainda insiste em pensar que já foi claro e o bastante com seus sentimentos.

Ele ainda imagina que não é necessário ser direto como o cachorro de fogo o aconselhara.

Um gole do Veneno

Aquela era mais uma noite fria e escura para o racional. Sua filosofia sobre a estrela está a cada momento mais difusa e complexa.

Ele olha para o velho armário que está de fronte a sua cama. Um armário que fora lhe dado por seu pai, e que continha os vários livros que fazem parte da sua vida. Atrás de alguns daqueles livros se encontrava um pequeno frasco. Um frasco que continha o último gole daquele mesmo veneno que ele tinha se libertado.

Aquele último gole que ele deixava escondido era para ser usado apenas em algum momento crítico da vida dele. Mas o racional não resistiu a tentação e decidiu beber mais uma vez daquele veneno.

O veneno não trouxe o mesmo calor e a sensação de bem-estar que trouxera outros momentos ao racional. Porém ele conseguiu tirar um pouco o pensamento do racional da estrela, e o fez esquecer por um momento dela.

Mas o racional sabe que dificilmente contará com esse recurso novamente. Aquele era um veneno vendido apenas em um reino distante daquele no qual ele vivia. Ele fora comprado há tempos atrás numa viagem que o racional fez para conhecer as maravilhas do mundo. Mas sua estrela ainda está lá, quem sabe esperando apenas por uma mão para retornar.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Cachorro de Fogo e Criatividade Psíquica

Os únicos que sabiam da verdadeira história da estrela era o Cachorro de Fogo e o Criatividade Psíquica. E eles também eram os únicos que conheciam a real identidade dela.

Cachorro de Fogo tinha a emoção mais evoluída que a razão, e quando precisava de alguma teoria mais racional sempre consultava o racional, que o ajudava a solucionar as suas indagações.

Criatividade Psíquica como o próprio nome diz, era uma pessoa que possuía uma inteligência e uma criatividade que fazia inveja a todo o reino. Ele era um apaixonado sem fronteiras que via no racional alguém podia ajuda-lo com todas as suas paixões.

Agora os dois não entendem como uma pessoa tão ciente de si como o racional não pudesse resolver a sua situação com a estrela. E tentam de todas as formas auxilia-lo na sua tentativa de se revelar a estrela.

sábado, 30 de agosto de 2008

Sun of illusions

Aquele reino era basicamente comercial, e com apenas algumas oficinas de artesãos espalhadas por todo o reino. A única indústria ali existente era a Sun of Illusion. Nela trabalhava o racional, e ele tinha como chefe o boneco de neve.

Boneco de neve não era mais o mesmo de tempos passados. O clima, o tempo, a degradação do reino fizeram com que seus antes brilhantes flocos de neve, estivessem opacos como uma lua sem brilho.

O racional apesar de não parar de pensar na sua estrela, e de estar preocupado com o texto, conseguia ainda assim trabalhar. Mas boneco de neve percebe que algo afligia o racional.

Boneco de neve decide então indagar ao racional o que estava acontecendo. Mas o racional, orgulhoso como poucos, negava veemente que existisse qualquer coisa errada.

Depois de insistir muito o boneco consegue um desabafo emocionante do racional. Ele conta alguns dos seus problemas, mas ele ainda orgulhoso não revelara nada sobre a estrela. E dificilmente ele revelará, ele sabe que aquela é uma jornada exclusiva dele. Seja para o bem como para o mal.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

A velha filosofia

O texto, a dúvida, a batalha, isso fazia parte do cotidiano do racional agora. Antes o racional filosofava sem rumo e limite.

Muitos naquele reino insalubre acreditavam que a filosofia desapareceria do racional. Mas o que poucos sabem é que o racional pode ser tirado da filosofia, mas nunca a filosofia do racional.

A velha filosofia importante em momentos passados, agora será reformulada para resolver as indagações recentes do racional.

O racional sabe contudo que sua rainha o espera com aquele texto. Mas sua estrela se afasta cada vez mais rápido. Deveria o racional atender sua rainha e arriscar perder a estrela, ou correr atrás daquela estrela e ser expulso daquele reino insalubre porém ainda rico para ele ?

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

A rainha

O reino a qual o racional pertencia não possuía mais a riqueza que tivera outrora. Seus velhos súditos estão o abandonando, procurando um lugar melhor para viver.

A velha rainha nova, sempre distante dos seus súditos, percebe que aquele ser racional, sabe como poucos escrever. Ela se entristece por não ter um texto escrito exclusivamente para ela. O racional agora é obrigado a escrever para a rainha.

Não seria difícil para o racional escrever para a rainha. Ele nutria por ela um amor, não o mesmo que ele sentia pela estrela, desde que ela ascendeu ao trono. Ele sabia contudo que o amor da rainha para com ele era infinitamente maior.

O racional pensa em como escrever para a rainha, mas a presença daquela estrela reside em seu pensamento, deixando-o incapaz de escrever.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

O Veneno

Buscando respostas para sua indagação, o racional caminha para obter maior objetividade e clareza.

E, olhando para aquela tarde ensolarada que lhe parecia fria, ele vê que o veneno penetrado em suas veias e o velho casaco que vestia não o aqueciam mais.

Um simples frasco de vidro transportava o veneno para o seu corpo através de uma fina agulha. O racional precisou apenas retirá-la para que o frasco se rompesse e o veneno se evaporasse naquela tarde.

Mas o velho casaco não queria deixar o racional. Ele ainda desejava cobrir aquele corpo, mesmo sabendo que o já frio racional nunca mais se aquecerá com ele.

Depois de lutas intensas, o racional se despe daquele velho casaco, mas o mantém nas costas, pois um dia lhe poderá ser útil ainda.

Agora ele sente menos frio, mas ele sabe, contudo, que apenas o calor da sua estrela o aquecerá verdadeiramente.

O Claro

Observando que a mentira é algo que diverte todas as estrelas da constelação a qual sua estrela pertence, o racional tenta ligar os pontos para descobrir onde ele falhou.

Mas olhando em suas memórias, livros, rascunhos ele vê que nunca falhara, exceto por um ponto: nunca ter sido claro o bastante para que sua estrela pudesse percebe-lo.

E agora o racional sofrerá não apenas pela distância, mas também pelo fato de ter percebido que suas tentativas nunca foram válidas. Elas eram apenas grafites camuflados num quarto sem luminosidade.

Mas aquele racional ainda não sofre. Talvez ele ainda carregue a esperança de ter a aquela estrela perto dele.

O Ártico

Com o som que veio do ártico o racional tenta estabelecer novos parâmetros para sua batalha.

Com frases sem um norte definido ele vai tentando estabelecer a meta para sua batalha. Mas sua estrela insiste em não revelar aquele segredo que ele tanto almeja saber.

Procurando cada vez mais estabelecer um norte ele percebia que de nada adiantaria fazer isso pois aquela estrela de forma sábia desconfigurava suas intenções.

O som ártico já estava chegando no fim e sua estrela não percebia qual era a dúvida que tanto ele queria sanar.

Mas sua estrela o revelara que sua constelação estava ficando cada vez mais distante da dele.

Depois de entender que aquilo não tinha sido um sonho, pois a noite passara para ele despercebida, ele tenta juntar as peças daquilo que pode ser a partida de sua estrela.

A dúvida

A tarde daquele fatídico dia prometia ser a mesma de sempre, exceto por aquela dúvida que reinava em sua mente.

O sempre racional agora está travando uma batalha jamais vista contra o emocional. Uma batalha épica sem precedentes na sua história. Em outros momentos, houve grandes preparativos para uma possível batalha destas mas ela nunca ocorreu.

A dúvida, a batalha, tudo poderia ser resolvido quando a lua estivesse no seu auge no céu.

Chegado o momento, ele tentou se passar despercebido diante de sorrisos e olhares. Procurou encontrar a origem da dúvida, mas nunca a resposta dela. Mas aquela estrela de brilho único não revelou mais do que ele já soubera.

E aquela dúvida e a batalha reinam até sua estrela lhe dizer qual caminho seguir.